De janeiro a abril, Brasil resgata 702 crianças do trabalho infantil

Ministério lança manual com perguntas e respostas sobre o tema

De janeiro a abril deste ano, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou 702 crianças e adolescentes do trabalho infantil, no Brasil. Os dados foram apresentados nesta segunda-feira (12), em Brasília, data que marca o Dia Mundial e Nacional contra o Trabalho Infantil. 

Desse total, a Auditoria Fiscal do Trabalho do MTE constatou que 100 (14%) eram crianças com até 13 anos de idade; 189 (27%) tinham 14 e 15 anos e 413 (59%) eram adolescentes de 16 e 17 anos. Na análise por gênero, 140 (20%) eram meninas e 562 (80%), meninos.  

Segundo o ministério, no primeiro quadrimestre, os estados com mais registros de crianças e adolescentes encontrados em situação de trabalho infantil foram: Espírito Santo, 38 adolescentes entre 15 e 17 anos; Roraima, com 23 adolescentes de 13 a 17 anos; Alagoas, 19 crianças e adolescentes de 9 a 17 anos e Ceará, 14 jovens de 15 a 17 anos. 

As atividades econômicas em que foram constatados os maiores números foram: comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, serviços de alojamento e alimentação. 

O diretor da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Vinícius Carvalho Pinheiro, entende que a pandemia de covid-19 agravou a situação do trabalho infantil no Brasil e no mundo. “A pandemia anulou todos os esforços que tinham sido feitos. Por um lado, houve uma crise econômica sem precedentes; por outro, houve fechamento das escolas, em localidades em que era muito difícil implementar políticas de ensino a distância. A combinação dos dois fatores foi a tempestade perfeita para o incremento do trabalho infantil." 

O auditor fiscal do trabalho da Coordenação Nacional de Fiscalização para a Erradicação do Trabalho Infantil do MTE Roberto Padilha Guimarães confirma que o trabalho infantil cresceu após a pandemia. “A nossa impressão, as nossas ações de fiscalização e os dados que temos de diagnóstico, são de que o trabalho infantil aumentou no Brasil.” 

Padilha exemplifica as várias formas de trabalho infantil encontradas pelos fiscais. “Há o trabalho infantil para a própria família; o informal, onde há crianças vendendo produtos, por exemplo, em sinais de trânsito; e algumas situações em que crianças são exploradas. Este é o nosso foco, nossa prioridade: a exploração do trabalho infantil e, ainda, o trabalho infantil nas piores formas. Já encontramos crianças trabalhando na construção civil, que é considerada situação de alto risco; vendendo bebidas alcoólicas, atividade proibida; em serralherias, que trazem riscos com as máquinas. Este é nosso foco: a retirada de crianças e adolescentes em situação de exploração e nas piores formas delas.” 

O auditor ressaltou que, nos meses de maio e junho, devido ao Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, foram intensificadas as ações de fiscalização e as mobilizações contra esse tipo de violação dos direitos de crianças e adolescentes. 

Manual sobre Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente 

Para contribuir para a erradicação do trabalho infantil no Brasil até 2025, conforme estabelecido na Agenda 2030 com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), o Ministério do Trabalho e Emprego lançou o Manual de Perguntas e Respostas sobre Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente, nesta segunda-feira.

Com base nas experiências de auditores fiscais do trabalho, o manual tem 63 páginas divididas em seções que vão desde a explicação de conceitos básicos sobre o que é o trabalho Infantil; consequências da prática ilegal e riscos ao desenvolvimento físico e psicossocial da criança e do adolescente que trabalham precocemente; normas internacionais e nacionais sobre o tema; modalidades de trabalho permitidas ao adolescente maior de 12 anos; além de  atividades desempenhadas pelos auditores fiscais do trabalho.

Segundo Padilha, o manual busca sensibilizar a sociedade sobre o trabalho infantil, prevenindo a ocorrência de novas situações. “Ainda existe algum desconhecimento da legislação e, também, dos malefícios do trabalho infantil precoce. São ideias equivocadas de que o trabalho seria benéfico para criança e adolescentes”.

No fim do manual, estão publicados todos os trabalhos classificados com as piores formas de trabalho infantil. “Acreditamos que o manual vai apoiar esse trabalho de informação”, afirmou o auditor fiscal.

Números nacionais

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, cerca de 1,8 milhão de crianças e adolescentes, com idade entre 5 e 17 anos, estavam em situação de trabalho infantil no Brasil. Desse total, 706 mil estavam ocupadas nas piores formas de trabalho infantil (Lista  TIP). 

O diretor da OIT/Brasil, Vinícius Carvalho Pinheiro, que participou do lançamento do Manual de Perguntas e Respostas sobre Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente, disse que políticas públicas integradas podem combater o trabalho infantil.

“De um lado, é importante ter uma política de trabalho decente para as famílias, porque, sem trabalho decente, aos pais e mães é mais difícil não expor as crianças [ao trabalho infantil]. Em segundo, políticas de proteção social, como o Bolsa Família, que condicionam o benefício à escola. A criança precisar estar matriculada e comparecer à escola para receber a renda. Ainda é fundamental que o Estado esteja presente com a oferta de políticas de educação de qualidade, associadas à fiscalização do trabalho. Por fim, claro, a educação de entidades representantes de trabalhadores, empregadores e da sociedade civil”, afirmou.

Legislação

No Brasil, a idade mínima para o trabalho é 16 anos. Entretanto, o trabalho dos adolescentes de 16 e 17 anos tem restrições: não pode ser insalubre, perigoso, noturno, penoso ou prejudicial à moralidade. Além disso, são proibidas atividades que causem prejuízos ao desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a frequência à escola.  

Pela legislação nacional, somente a partir dos 14 anos, o adolescente pode trabalhar como aprendiz, desde que observada a legislação que regulamenta a aprendizagem profissional.  

O Decreto 6.481/2008 lista as Piores Formas de Trabalho Infantil (Lista TIP). São 89 modalidades consideradas prejudiciais à saúde e à segurança desse público e mais quatro trabalhos considerados prejudiciais à moralidade.

Entre essas atividades, estão coleta de materiais recicláveis; trabalho na construção civil e pesada; venda de bebidas alcoólicas; trabalho em borracharias, oficinas mecânicas e lava-jatos; trabalho doméstico; trabalho na rua, como comerciante ambulante e guardador de carros; trabalho ao ar livre, sem proteção contra exposição ao sol e à chuva; trabalho com facas e outros instrumentos perfurocortantes.  

Já os trabalhos listados como prejudiciais à moralidade estão vinculados a todas as formas de escravidão; tráfico ou aliciamento para fins de exploração sexual comercial e recrutamento de adolescente para atividades ilícitas, particularmente, para a produção ou tráfico de drogas.

Acidente com caminhão interdita a BR-040 na pista sentido Petrópolis

O tráfego está parado a partir da praça do pedágio, em Duque de Caxias

 

Um incêndio em um caminhão carregado de combustível, que tombou na altura do quilômetro 96 da BR-040, em Duque de Caxias, na pista em direção a Petrópolis, na região serrana do estado do Rio de Janeiro, interrompe o trânsito na rodovia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista do caminhão morreu no local. O veículo acidentado é do tipo tanque bitrem, que é formado por dois semirreboques, ligados por um engate.

Além do caminhão, quatro carros foram atingidos pelo fogo e ficaram destruídos. Conforme a PRF, o motorista de um desses veículos, queimou o braço superficialmente e não precisou de atendimento em hospital.

Os bombeiros e empregados da Concer, concessionária que administra a via, começaram a trabalhar no local pouco depois do acidente. Eles atuam com uma equipe do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos (Gopp). O trabalho é intenso por causa da quantidade de combustível que era transportado pelo caminhão.

Em vários momentos, quando as chamas pareciam controladas, ocorreram explosões, fazendo ressurgir o fogo alto em consequência do espalhamento do combustível, que escorreu pela pista atingindo também a vegetação ao redor.

Ainda segundo a PRF, o acidente ocorreu às 6h30 e a via está interditada a partir da praça de pedágio, em Xerém, km 102, também em Duque de Caxias. O congestionamento com a suspensão do tráfego na via alcança cerca de 3 quilômetros.

A prefeitura de Petrópolis informou que não há previsão de liberação da subida da serra para a cidade e indicou como opção seguir pela rodovia Rio-Teresópolis ou pela RJ-107, acessando a Serra Velha que foi pavimentada recentemente. “Quem sai de Minas Gerais sentido Petrópolis não encontra impedimentos na rodovia”, informa ainda a nota, acrescentando que “um painel de mensagens no km 110, em Jardim Primavera, dá detalhes da interdição".

Rodoviária

Na Rodoviária do Rio, os ônibus com destino a Petrópolis até o horário de 9h ainda partiam , mas a concessionária que administra o terminal orientou aos passageiros que remarquem as suas passagens para depois das 12h.

Lula: Farmácia Popular foi ironizado, mas volta com mais força 

Proposta do governo é inserir novos medicamentos no programa

Publicado em 07/06/2023 - 11:24 Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (7) que o programa Farmácia Popular foi “ironizado e diminuído” pelo governo passado, mas que retorna agora com muito mais força, com mais remédio e maior capacidade de fazer convênio. “Para que mais farmácias possam participar, e a gente chegar no momento de atender à totalidade de pessoas necessitadas no país”. 

De acordo com o presidente, a proposta do atual governo é, cada vez mais, inserir novos medicamentos na cartela de insumos fornecidos pelo programa, oferecendo “oportunidade de as pessoas viverem mais, poderem curar as suas doenças. Até porque hoje cuidar de doenças é muito caro. Qualquer remédio é muito caro”. 

“Por isso, tenho dito que cuidar da saúde não é gasto. Os outros vão dizer que é gasto”, disse. “Não estou gastando. Estou investindo dinheiro no pobre. Cuidar da saúde do povo é investimento. Uma pessoa sã, com saúde, está mais alegre, trabalha mais, produz mais, cuida melhor das coisas que tem que fazer”, completou. 

“Cuidar do pobre é o melhor investimento que a gente pode fazer em qualquer país do mundo”, concluiu Lula. 

Edição: Graça Adjuto

Custo de tratamento de câncer sobe 400% em quatro anos

SUS aplicou R$ 4 bilhões em 2022 em procedimentos

Os gastos com tratamento de câncer no Sistema Único de Saúde (SUS) foram de R$ 4 bilhões em 2022, o que representou 3% dos recursos totais destinados à saúde no Brasil. Esse valor inclui os procedimentos ambulatoriais, internações e cirurgias. Na comparação com 2020, primeiro ano da pandemia da covid-19, houve crescimento de 14% nos investimentos feitos na área de oncologia. Os dados estão no estudo “Quanto custa o câncer?”, produto da parceria entre o Observatório de Oncologia, o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE) e o Movimento Todos Juntos Contra o Câncer. 

Alta no custo

O estudo também mostra que, nos últimos quatro anos, aumentou em 400% o custo médio dos procedimentos de tratamento da doença, como a quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. Um procedimento que em 2018 custava R$ 151,33, por exemplo, passou para R$ 758,93 em 2022. A alta é justificada, em parte, pelo diagnóstico tardio de alguns tipos de neoplasias, a incorporação de novos medicamentos e o impacto da pandemia de covid-19 no sistema de saúde.

Se os custos aumentaram, o número de procedimentos ambulatoriais diminuiu 74% em cinco anos: foram 15 milhões em 2022 e 4 milhões em 2018. Os cânceres de mama, próstata, pulmão, cólon e reto foram responsáveis por 54% do total de recursos usados para tratamento oncológico no SUS em 2022. 

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) calcula que cerca de 17% dos óbitos no Brasil ocorrem em decorrência de câncer, uma média anual de 200 mil mortes. A doença é a principal causa de morte em 606 municípios do país. A estimativa do INCA é que, entre 2023 e 2025, a média anual de pessoas acometidas pela doença será de 704 mil por ano.

Evento na Fiocruz

Esses e outros dados do estudo vão ser apresentados no 8º Fórum Big Data em Oncologia, evento a ser realizado no dia 13 de junho, na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro. A proposta é reunir especialistas para debater os custos do tratamento nos diferentes estágios do câncer, discutir a incorporação e o acesso a novos medicamentos, além de trazer reflexões sobre o investimento na atenção básica como forma de economizar recursos a longo prazo.

Um acordo de cooperação entre o INCA e a Fiocruz vai ser assinado na cerimônia de abertura do evento. A ideia é que as duas instituições trabalhem em tópicos de interesse comum.

Outro destaque da programação é o lançamento da 2ª edição do Prêmio Internacional Fiocruz/Servier. Ele é voltado para a promoção de pesquisas que desenvolvam terapias inovadoras para os pacientes com câncer. Três vencedores dividirão o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 840 mil), que devem ser usados ao longo de dois anos. O processo de seleção vai ter a participação da Sociedade Brasileira de Oncologia (SBOC) e do INCA.

10 Formas de ganhar dinheiro em casa para autônomos e MEI durante a crise do coronavírus

Tele-entrega de comida caseira na crise do coronavírus

Se você trabalha no ramo alimentício, como donos de restaurante ou até mesmo de padaria e afins, uma boa pedida é fazer tele-entrega dos seus produtos. Para isso, você pode usar plataformas como iFood, Rappi e Uber Eats, ou mesmo pode fazer isso de forma independente, divulgando seus produtos em locais como o Facebook Marketplace. De qualquer forma, donos de restaurantes podem encontrar na tele-entrega, que estará muito em alta nas próximas semanas, uma ótima alternativa para não perder estoque nem tempo.

Fabricação de pães, bolos, docinhos e salgadinhos

Se você tem padaria, confeitaria, panificadora e outros negócios desse ramo, também pode partir para a tele-entrega. Afinal, as pessoas não vão deixar de se alimentar durante a crise do coronavírus, mas vão preferir pedir por tele-entrega do que ir até o estabelecimento, devido ao risco de transmissão de Coronavírus.

Tele-entrega de bebidas na crise do coronavírus

Se você tem espaço disponível para um estoque, e um veículo para fazer tele-entrega, você pode comprar bebidas com preço baixo e revender, especialmente à noite. Isso porque as pessoas, sem poder ir à festas e encontros, vão tomar aquela cervejinha de sexta-feira em casa mesmo. E é aí que você entra. Você pode fazer anúncios na internet e entregar bebidas geladas na porta de casa.

Entregador de aplicativos

Ainda no ramo de alimentos, uma outra etapa pode ser o seu caminho para ganhar dinheiro em tempos de crise do coronavírus. Estamos falando da entrega de lanches, que pode ser feita também por aplicativos como iFood, Rappi e Uber Eats. Esse ramo é ideal para quem trabalhava como motorista de aplicativos e está sem clientes, ou ainda para quem tem uma moto, carro ou até mesmo uma bicicleta e está disposto à trabalhar entregando comida, medicamentos e suprimentos em geral. Lembrando que este tipo de serviço também deve ter um grande crescimento da demanda, haja visto que a maioria das pessoas ficarão em casa e evitarão fazer compras na rua.

Atendimento estético à domicílio

Se você trabalha como cabeleireiro, barbeiro, manicure, pedicure e outras atividades de estética, certamente vai ver seu salão esvaziando na crise do Coronavírus. Entretanto, você pode inovar em seus serviços, oferecendo atendimento à domicílio. Mas para isso, você terá que poder levar seu equipamento básico até a casa do cliente.

Aulas particulares online

Se você é professor de alguma disciplina, pode aproveitar esse momento para reforçar o conhecimento de quem precisa atuando com aulas particulares online. Através de chamada de vídeo, e-mail e WhatsApp, você pode lecionar. Para isso, divulgue seus serviços pelas redes sociais e encontre possíveis clientes para o seu serviço, que é a educação.

E-commerce

Outra alternativa é começar uma loja online. Entretanto, lembramos que esse tipo de negócio pode demorar um pouco para surtir resultados. Ainda assim, com tempo de sobra e com um grande público trocando as lojas físicas pelo e-commerce, é uma boa alternativa de negócio, e que pode dar uma renda interessante à longo prazo. Primeiramente, decida por algum produto que você se familiariza, e depois escolha um bom fornecedor. Após isso, procure um profissional para desenvolver seu site de vendas, e então, pode investir um dinheiro em produtos para revender.

Marketing Digital

Se você é bom no marketing digital, bem como design, talvez agora seja uma boa oportunidade de investir nesse ramo e fazer dinheiro em tempos de crise do coronavírus. Isso porque, com um provável crescimento crescimento do home office e aumento da demanda de tele-entregas, também haverá um aumento da propaganda pela internet. E é aí que você entra. Você pode ser o profissional que elabora anúncios virtuais para as empresas, desde que você tenha os conhecimentos necessários para isso, além de um domínio em softwares como Adobe Photoshop.

Assistente administrativo ou contábil

Muitas empresas, antes do Coronavírus, já estavam terceirizando seus profissionais de suporte administrativo e contábil. Por isso, uma boa ideia, se você tem prática como assistente administrativo, contador ou secretaria, é oferecer esses serviços como home office e terceirizado. Você pode trabalhar para empresas de pequeno e médio porte e autônomos, prestando suporte administrativo como controle de agenda, contabilidade, agendar compromissos e reuniões e fazer compras.

Produtor de conteúdos para sites

Por último, uma opção que você tem para fazer dinheiro em tempos de crise do coronavírus, caso tenha conhecimento em algum assunto e já tenha produzido conteúdo em plataformas como o WordPress, é produzir conteúdo para sites e blogs. Você pode trabalhar como freelancer. Ofereça seus serviços enviando uma proposta para o e-mail de contato dos sites em que você poderia escrever. Além disso, você pode se cadastrar em plataforma como o 99frelas, getninjas e workana.

Crianças de diversas idades formam fila para entrar em um pequeno aquário. Nas mesas, pequenas peças como placas e circuitos. Cerca de 15 meninos e meninas sentam-se em mesas e orientadores começam a explicar de forma introdutória o que é robótica, quais suas bases e como fazer para que aqueles componentes, juntos, se tornem objetos tecnológicos que estão cada vez mais presentes em nossas vidas.

A oficina ocorreu nesta sexta-feira (21) no espaço Include, montado na edição brasiliense da Campus Party, um dos maiores eventos de tecnologia do país. Iniciado na quarta-feira (19), o encontro reúne milhares de pessoas no Estádio Mané Garrincha, na capital, até domingo (23). Diversos espaços oferecem atividades para aproximar a criação de conhecimento e tecnologia de crianças e jovens.

O Include é um deles. Nele, representantes da empresa Tron apresentam um método de ensino de robótica aplicado em escolas em sete estados e no Distrito Federal. A firma nasceu de um projeto idealizado na Universidade Federal do Delta do Parnaíba (PI), e se tornou uma fornecedora de métodos educacionais sobre o tema.

Segundo a coordenadora da empresa em Brasília, Marla Teixeira, o objetivo é fugir da prática comum de entrega de kits e manuais a serem ministrados nas aulas e apresentar as bases da robótica para que crianças possam se apropriar dos conhecimentos e fazer suas criações. “As bases são eletrônica, mecânica, programação e sensores. Para crianças de 2 a 6 anos os robôs são instrumentos para passar conteúdos. Já a partir dos 7 anos, quando elas se alfabetizam, ensinamos a montar. O objetivo é criar uma cultura tecnológica.”

Hacker

A professora baiana Karina Menezes fez uma palestra contando a experiência do Raul Hacker Club, que funciona em Salvador, um espaço autogestionário, onde os sócios propõem projetos, que são executados quando há aceitação dos participantes. Um dos projetos, coordenado por Karina, é o Crianças Hacker, voltado para familiarizar os mais novos com inovações.

  

“Os hackerclubs são importantes. Conseguem conjugar crianças e adultos em espaços colaborativos de tecnologia. E, deles, podem sair projetos importantes. O Garoa Hacker Space, de São Paulo, criou uma empresa de impressão 3D”, ressaltou. Em tempos em que o termo pode assumir uma conotação pejorativa, a educadora destacou que ser hacker está relacionado a uma atitude criativa e livre em relação à tecnologia.

Startup

Uma área foi montada para abrigar startups, nome dado a pequenas empresas baseadas em tecnologia com negócios inovadores. Uma delas é a Instashop, que se coloca como “Uber das compras de supermercado”. Ao acessar o site, o cliente pode encomendar uma compra, definindo itens e marcas. A companhia se compromete a entregar em até 2 horas.

Recém-criada, a startup já atua em mais de 10 regiões do Distrito Federal e permite a realização de compras em uma rede de supermercados. “Assim como no Uber, fazemos a integração entre quem deseja fazer a compra e um shoper, que executa a encomenda. O cliente pode acompanhar em tempo real por meio do Whatsapp”, disse à Agência Brasil a analista da marketing da empresa, Stephanie Taveira.

Educação

Na Campus Party, outro espaço abriga diversas palestras e atividades reunidas em torno do Fórum Educação do Futuro. A estudante de biologia Caroline Goulart considerou que é o local mais interessante do evento. Ela destacou que alunos e profissionais de todas as áreas precisam estar atentos às mudanças vindas com a transformação digital, como a automação e a adoção de sistemas de inteligência artificial.

“Os empregos no futuro vão ser diferentes e o aprendizado é essencial. As palestras sobre educação 4.0 foram muito interessantes. Temos que nos atualizar para saber como lidar com essas novas tecnologias”, disse a estudante.

Abertura

Os espaços foram disponibilizados gratuitamente na área aberta do evento. Na parte paga, milhares de aficionados por tecnologia participavam de hackatons (maratonas de programação), de jornadas para desenvolvimento de soluções, de palestras e de disputas em jogos eletrônicos online.

O analista de sistemas Iuri Vilanova, que também estava acompanhando as atividades da Campus Party, elogiou o fato de diversas atividades terem sido abertas ao público. “É muito importante ver essa participação grande, as pessoas preocupadas em conhecer as inovações e os desenvolvedores em trazer essas soluções para a realidade”, comentou.

AFILIADOS BRASIL UMA OPORTUNIDADES DE NEGOCIOS

Nesta quinta-feira (30) terá início mais um Afiliados Brasil. Evento que ocorrerá no Centro de Convenções Frei Caneca entre os dias 30 de maio e 1º de junho, é um sucesso entre as empresas de Marketing de Afiliados.

Além da imensa e qualificada oportunidade de fazer networking, o evento traz empresas renomadas, que expõem suas marcas afim de fazerem negócio.

As palestras também são um ponto forte do Afiliados Brasil. Nessa edição, o evento contará com palestrantes de diversas áreas e experiências.

Conheça Alguns Palestrantes do Afiliados Brasil:

Fernando Verchai Afiliados Brasil:

Oportunidade de Negócio Fernando Verchai Falando sobre investimento no futebol, Fernando Verchai subirá ao palco dia 31.

Verchai trabalha com investimentos em futebol a mais de dez anos. Iniciou sua carreira escrevendo prognósticos, artigos, notícias e seguindo as tendências da tecnologia, se tornou um Youtuber.

Gerando valor para quem gosta do mercado de investimentos em futebol, o tipster foi se especializando cada vez mais e aumentando o valor do investimento nos jogos e neste mercado.

Após ter vencido o Cartola (Globo Esporte) fundou um projeto que leva seu nome, Fernando Verchai FC, onde passa para seus alunos seu próprio investimento.

Resultado: com três mil alunos, o Fernando Verchai FC já é um dos produtos mais vendidos do Brasil. Rocky Vega Afiliados Brasil:

Oportunidade de Negócio Rocky Vega Com a palestra intitulada:

“DNA Bilionário: Os modelos e as estratégias comprovadas usadas por 38 Empresas de 16 Países para criar um Negócio Bilionário”, Rocky Vega é outro palestrante de respeito.

O palestrante é Fundador da DNA Bilionário, Copy Mentor da Empiricus e Consultor Empresarial da AGORA Financial.

Entre os 23 anos de experiência em publishing, nove são como executivo e de uma empresa de USD 1.41 bilhão.

O palestrante é autor de 79 artigos em The Field, uma publicação mensal enviada para 279 executivos no mundo todo.

Alessandro Gherardi

Afiliados Brasil Oportunidade de Negócio Alessandro Gherardi Ministrando a palestra “Growth Hacking”, o ítalo-brasileiro Alessandro Gherardi passará sua experiência com Geração de Leads e Email Marketing.

Gherardi começou no Marketing Digital em 2014, numa operadora turística digital para os mercados LatAm.

Como clientes, tinha as melhores agências de viagem na America Latina, com foco no mercado Brasileiro.

Trabalha na Advice Global Ltd., empresa ativa no Marketing Digital, especialmente na área de E-mail Marketing e Geração de Leads.

Em três anos a empresa cresceu e hoje conta com bases de dados próprias na Europa, America Latina, Asia, Oceania.

Com essas palestras, o Afiliados Brasil tem o objetivo de oferecer-lhe a oportunidade de aprender tudo aquilo que você precisa para rentabilizar eficazmente seus projetos e alavancar os seus negócios na internet.